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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Na falta de quem conversar...

aqui estou eu... compartilhando minhas dores com a tela do computador
Acho que descobri muito sobre mim nos últimos tempos.

Descobri que eu era um a grande mentira!

Não... não é bem esse drama todo, é uma coisa bem mais adolescente do que eu seria capaz de admitir na última vez que tive coragem de encarar esse teclado.
Que coisa estranha que é a vida...

A gente fica se desenhando, se moldando conforme a cor do ambiente.
A verdade é que no fundo todos nos escondemos de nós mesmos
Em fotografias do que gostaríamos de ser

A vida é um grande teatro!

É, alguém já disse isso bem antes de mim... 
E eu bem que queria dar uma de intelectual e dizer quem é,
Mas eu não tenho nada de intelectual e pouco sei do que estou falando...
Isso faz parte do meu teatro!
Mas entendam que esse teatro todo não é pros outros assistirem não!
E nem Deus, muito menos.É pra nós mesmos.
É uma busca por nós mesmos e um modo de criar o personagem perfeito pra cada ocasião...

Huum... será que só as geminianas vão me entender ?

Mas talavez isso seja a minha imaturidade.
Essa coisa jovem de se descobrir sabe ? Super clichê...
Mas eu tenho que passar por isso, por mais que eu odeie essa minha condição adolescente.

Queria ter nascido já adulta, sabendo de tudo.Tão mais fácil...
É tão trabalhoso ficar etiquetando os momentos pra saber qual a moldura certa pra cada ocasião.
Como escolher que roupa usar todas as manhãs.
A diferença é que sempre tem o domingo da preguiça que a gente bota a roupa mais velha do armário e passa a tarde vendo tv toda escabelada...
Na vida não é assim. A gente tem que estar sempre pronto pra escolher as palavras, o tom da voz, a expressão do rosto...

A resposta certa.

O jeito é construir, ruir, desconstruir, reconstruir, repintar, remobiliar.
Eu ainda vou olhar pra mim e ver a MULHER que eu quero ser... sem teatros e com a resposta certa.